Os 700 polícias do Corpo de Intervenção não são meros "Robo Cops"

Treinam a resistência com simulacros em que lhes atiram pedras e pneus. Elemento com 50 anos recorda momentos difíceis.
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"Um dos momentos mais difíceis na minha carreira foi no tempo do primeiro governo de Cavaco Silva, em meados dos anos 80 do século passado: participei numa carga do Corpo de Intervenção contra trabalhadores que tinham perdido o emprego. Fiquei de coração destroçado, só queria desaparecer".

Manuel Morais tem 50 anos e 25 de Corpo de Intervenção. Na semana em que tanto se falou na atuação da polícia e de uma das suas forças de intervenção devido aos incidentes de 17 de maio quando adeptos do Benfica e elementos da PSP se envolveram em confrontos, este licenciado em Antropologia recusa que os homens desta unidade de elite sejam vistos como uns autómatos sem sentimentos.

Os elementos do Corpo de Intervenção são uma espécie de "comandos" da PSP, uma força de elite preparada para resistir e carregar em desordeiros como um corpo único. É uma força de reserva da PSP e fará 40 anos em 2016.

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